Anuário da Indústria de Implementos Rodoviários 2018

54 © João Luiz Oliveira | Technifoto © Sindipeças “A conjuntura macroeconômica indica cenário otimista, pois a inflação em baixa, câmbio estável e expectativa de crescimento do PIB possibilitam a retomada da confiança do consumidor e do investidor. Mesmo sendo um ano com eleições, 2018 deve seguir rumo crescente na economia e na indústria automobilística”, avaliou Antonio Megale, presidente da entidade. E os números do primeiro trimestre confirmam as expectativas divulgadas em janeiro. Na ocasião, Megale falava em capacidade ociosa de 47% nos automóveis e comerciais leves e de até 75% nos caminhões. Em abril esses índices já haviam caído. Estavam, respectivamente, em 37% e 47%. Fornecedores Assim como os representantes da Anfavea e da Fenabrave, também o presidente do Sindipeças, Dan Ioschpe, mostra-se confiante quanto à continuidade da retomada do setor no País, o que refletirá, segundo ele, em maior volume de investimentos por aqui. A entidade projeta que a indústria de autopeças atingirá faturamento de R$ 82,6 bilhões este ano, 7,4% a mais do que em 2017. Os investimentos programados para o desenvolvimento de novos produtos e em novos processos industriais são da ordem de R$ 2,19 bilhões, 17% a mais do que o aporte de R$ 1,87 bilhão feito no ano passado. O setor de autopeças, segundo Ioschpe, viveu sua pior crise entre 2013 e 2016, o que gerou dificuldades para os fornecedores. E a retomada no ano passado, admite ele, acabou sendo mais rápida do que se esperava. “Mas os fornecedores conseguiram responder adequadamente ao aumento da demanda e inclusive vão investir mais este ano. São indicadores que compravam o que tenho dito repetidamente: é inegável a resiliência da indústria de autopeças que, em nenhum momento, foi ou é gargalo para a produção de veículos”, destacou o presidente do Sindipeças.  Dan Iochpe Sindipeças Antonio Megale Anfavea PROJEÇÕES | FORECASTS | PROYECCIONES

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