96 Para a promoção das exportações, a parceria lançará mão de exposições em feiras no exterior, rodadas de negócios entre empresas brasileiras e compradores internacionais no Brasil e no exterior, contratação de agentes comerciais, convite a jornalistas e formadores de opinião estrangeiros para conhecer o parque industrial brasileiro do setor, estudos de inteligência comercial e defesa de interesses brasileiros no exterior. O primeiro movimento foi feito logo após a renovação do acordo, firmada em setembro: uma Rodada de Negócios na Fenatran, realizada em outubro. O encontro entre compradores estrangeiros e a indústria brasileira reuniu na mais importante mostra do setor de transporte representantes de oito países. Uma segunda ação do gênero aconteceu de 16 a 19 de abril no Panamá. Na capital panamenha estiveram dezesseis empresas associadas da Anfir para uma nova Rodada de Negócios. A missão comercial – da qual participaram também o embaixador do Brasil no Panamá, Flávio Helmold Macieira, e a ministra-conselheira Sabine Nadja Popoff – realizou 120 encontros entre compradores panamenhos e da América Central e os representantes da indústria brasileira, além de reunião com a Proinvex, a Agência de Promoção de Negócios do governo do Panamá, com o vice-ministro de Comércio e Indústrias do Panamá, Néstor González, e com empresas de transporte locais. “A exportação entrou com força na agenda do setor e a renovação do acordo com a Apex- -Brasil traz ainda mais dinamismo aos esforços de internacionalização da nossa indústria”, afirma Mario Rinaldi, diretor executivo da Anfir. Márcia Nejaim concorda: “A meta de empresas participantes do projeto foi superada logo nos primeiros meses do primeiro contrato. A ideia inicial era apoiar quinze empresas e chegamos no final de um ano com 44 empresas participantes. Como resultado, registramos ao final do ano exportações de US$ 55 milhões em implementos rodoviários”. Para essa segunda fase, contudo, as metas estão um tanto mais desafiadoras. “Pretendemos alcançar US$ 120 milhões em exportações do setor no final de 2018, apoiando 55 empresas, sendo, dessas, pelo menos trinta exportadoras”, diz a diretora da Apex-Brasil. Para as não exportadoras, a ideia é capacitar para o comércio exterior, utilizando, por exemplo, o PEIEX – Programa Qualificação para Exportadora da própria Apex-Brasil, do qual as empresas já participaram no primeiro projeto. A expectativa, assim, é de que as metas de exportações, de empresas participantes e de empresas exportadoras, sejam cumpridas. Que consolidem a indústria brasileira de implementos nos mercados internacionais e que os implementadores tenham a exportação como estratégia de forma permanente. EXPORTAÇÕES | EXPORTS | EXPORTACIONES Mario Rinaldi ANFIR © ANFIR
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