Anuário da Indústria de Implementos Rodoviários 2019
51 Norberto Fabris ANFIR merciais brasileiras aos países vizinhos, estudos de mercado, rodadas de negócios, feiras interna- cionais, projeto comprador entre outras ações. Em alguns casos, como na missão ao Panamá, por exemplo, foram convidados importadores de países próximos para otimizar a ação. Em outros, como na última Fenatran, em 2017, a opção foi aproveitar a concentração de empresas expositoras para realizar a rodada de negócios. Assim os compradores internacionais tiveram o melhor mostruário de produtos reuni- dos em um mesmo espaço. “Essa forma criativa e eficiente de conduzir as ações permite que tanto o empresário brasi- leiro conheça o mercado local de perto quanto o importador tenha uma ideia clara da força de nossa indústria”, diz Fabris. No começo o objetivo do convênio foi iden- tificar quais eram os diferenciais competitivos do setor e, após isso, dar início à aproximação dos empresários brasileiros dos compradores inter- nacionais. Segundo a Apex já desde o primeiro projeto, a adesão das empresas foi quase que instantânea e continua superando as expectativas. Isto demons- tra, diz a entidade, que há acertos no planejamen- to e na execução das ações. Hoje a agência con- tabiliza 61 empresas participantes, mais de 10% além do previsto. O foco inicial era a América do Sul, o que foi ampliado posteriormente tambémpara mercados na América Central e na África. Os desafios, de qualquer forma, são diver- sos. Alguns, segundo a Apex-Brasil, estão na gestão das empresas e outros não, como ocorre naturalmente ao se trilhar os caminhos do co- mércio exterior. Algo importante que tem sido reforçado é a questão da cultura exportadora. É fundamental que o empresário mantenha a exportação como tema estratégico em seu negócio. Ainda há um bom caminho a percorrer com o projeto, mas o monitoramento é constante e, de acordo com retorno recebido, há uma evolução do setor no âmbito do comércio exterior. Em 2018 foram realizadas três missões co- merciais ao Panamá, Colômbia e Peru, o setor participou da Expocarga, no México, e Expomi- na, no Peru, e foi realizado um projeto compra- dor em Florianópolis, Santa Catarina. Além disso, desenvolveu-se a marca seto- rial do projeto – Move Brazil –, que já está sendo aplicada nos materiais promocionais e na iden- tificação visual das participações do projeto em feiras no exterior. O cronograma de 2019 contemplou partici- pação da feira Expo Provedores del Transporte, em Monterrey, no México, um projeto compra- dor em São Paulo durante a Fenatran, além de missões comerciais ao Equador e à África. Haverá também ações de inteligência, tanto na linha de defesa de interesses quanto de estudos de mercado. © Gerson Malavasi Jr. | Ponto & Letra
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