Anuário da Indústria de Implementos Rodoviários 2024

24 trimestre deste ano, marcado por variação positiva de 0,4% na produção. Na sua avaliação, é resultado extremamente importante por sinalizar a reversão da estabilidade na área produtiva que vinha predominando até então. O setor, inclusive, tem grandes motivos para comemorar o início de 2024. Ao longo dos primeiros dois meses do ano, as montadoras de veículos leves anunciaram investimentos somados da ordem de R$ 66 bilhões até o final da década. Desde 2021, os aportes acumulados serão de R$ 127 bilhões. Na ponta do mercado Com relação ao mercado de veículos leves, a Fenabrave, representante das concessionárias, acredita em alta bem mais robusta do que a estimada pela Anfavea. Calcula avanço de 12%, praticamente o dobro. Seriam 2,44 milhões de unidades comercializadas no segmento. Quanto aos caminhões, a projeção é de acréscimo de 10%, para 114,6 mil unidades. “Estamos prevendo melhora na oferta do crédito, assim como um ambiente positivo na indústria, que terá mais incentivos para o desenvolvimento de novos produtos a partir do Programa Mover”, avalia José Maurício Andretta Jr, presidente da Fenabrave. O dirigente entende que alguns aspectos vão favorecer particularmente o segmento de veículos de carga, como a total consolidação do Euro 6, a melhora do crédito e a evolução do agronegócio, que mantém o mercado de pesados respondendo pela metade de suas vendas. Autopeças O Sindipeças está projetando crescimento nominal de 4% no faturamento de 2024 em relação a 2023, de R$ 238,2 bilhões para R$ 247,7 bilhões. O investimento também deve ser maior, da ordem de R$ 5,94 bilhões, alta de 2,1% sobre os R$ 5,82 bilhões aplicados no ano anterior, quando houve queda de 13% sobre 2022 (R$ 6,69 bilhões). Entre os dados positivos também está a previsão de aumento no quadro de mão de obra da indústria de autopeças. Ante efetivo de 273,8 mil trabalhadores no final do ano passado, a expectativa é chegar a 279,3 mil em 2024, com alta de 2%. A meta é crescer 8% nas vendas externas, de US$ 9,22 bilhões em 2023 para US$ 9,96 bilhões este ano, e manter as importações em níveis similares com a consequente queda do déficit comercial. José Maurício Andreta Júnior, presidente da FENABRAVE © Fenabrave © Sindipeças Cláudio Sahad, presidente do Sindipeças PERSPECTIVAS | OUTLOOK | PANORAMA

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