ANFIR | 35anos
ANFIR | 35 anos 51 com logomarca, fotografia. Entregamos o produto pronto, com a logomarca da empresa, com a campanha publicitária. Por exemplo, a Coca-Cola compra com campanha e mesmo grandes transportadores, quando pegam determinadas empresas, seus caminhões e im- plementos já vêm com o visual delas. O transportador que fez a logística da Fiat Argentina para o Brasil quis a foto do Novo Uno num bitrem de 30 metros. Fizemos e ficou lindo! Compramos uma máquina no Canadá só para a produção de lonas. Nossa máquina exige a aplicação de verniz ultravioleta para suportar a luz solar. Fizemos uma fábrica enorme voltada à identificação de implementos. Para operar esses equipamentos moderníssimos utilizamos só gente de casa, que é preparada e treinada para encarar esses desafios.” Euclides filho revela que a Facchini é bem verticalizada, fabrica quase tudo que usa e tem, inclusive, fundição de aço. As soldas são feitas por robôs, os cortes, a laser e pintura, a pó. A Facchini mantém uma rede de distribuidores em todos os estados brasileiros e a maioria das filiais é própria. No exterior tem distribuidores na Nigéria e em Angola (África). Na América Latina, na Bolívia, Cuba, Colômbia, Uruguai e Venezuela (Caracas e Mérida). Futuro promissor com trem Na visão de Euclides Filho, o Brasil crescerá ainda mais e terá que reativar as ferro- vias, o que será ótimo para o setor: “Os Estados Unidos têm a maior malha ferroviária do mun- do e o caminhão faz a interligação, é indispensável”. Quanto mais trem, quanto mais navio, transporte fluvial houver, melhor para o caminhão. Ele andará menos e ganhará mais‘’, argu- menta Euclides Filho, que diz que no Brasil o caminhão faz um papel que não é dele: o de trem. “Hoje a mercadoria vai de São Paulo a Belém num caminhão. Isso não tem sentido. Numa região que produz cereal, se o caminhão levar os grãos para um silo, numa ferrovia, ele ganharia muito mais, andando menos. Uma longa viagem pode dar um montão de di- nheiro, mas o custo é muito elevado. Quando a ferrovia voltar a funcionar, será benéfico ao caminhão. Caminhão, semirreboques, carretas são imprescindíveis em qualquer sistema, em qualquer país. Tudo que você pegar na mão certamente foi transportado por um cami- nhão, por uma carreta. Mesmo com ferrovia, navio, avião”, conclui Euclides Facchini Filho. Foto: L.A. Michelazzo Euclides Facchini Filho: vendemos um conjunto de soluções
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