ANFIR | 35anos

ANFIR | 35 anos 70 1975, o persistente João Noma, aos 29 anos, casou- -se com Regina Mori, filha de pescadores da pequena cidade litorânea de Guaraqueçaba (PR). João e Regina tiveram quatro filhos: Marcos Mitsuo, bacharel emdireito, é superintendente industrial da Noma; Marcelo Haruo estudou medicina veterinária e é superintendente comercial da empresa; Denise Akemi, estudante de contabilidade, é supervisora de compras; e a caçula, Cristiana Harueque, após concluir pós-gra- duação na Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo, administra com o pai a Noma Veículos Automotores Ltda., uma concessionária Toyota. Toda a família trabalha junto, assim como trabalharam juntos João, o pai Riyoishi e a mãe, dona Takako. Persistir e vencer. Nasce a indústria de carretas Nos anos 1970 a empresa já contava com cerca de quarenta funcionários e começara a fabricar caçambas sobre chassi e depois os semirreboques de um eixo. João Noma e o pai juntavam-se aos operá- rios na produção. “Ficava no meio da graxa, trabalha- va muitas vezes até de madrugada, vivia debaixo de caminhão pintando chassi, colocando terceiro-eixo, soldando. Fazia o que tinha para fazer”, assegura João, que diz que a pessoa que deseja ter algo na vida neces- sita dedicar-se sempre, e não deve mudar de atividade, “porque todas têm altos e baixos”. “Tem de se con- centrar numa coisa só, onde os seus olhos alcancem”, ensina ele outro dos seus princípios de vida. Foi assim que o empreendimento cresceu e mais uma vez demandou algo além das acanhadas instalações da Avenida Colombo. João Noma segue também outro princípio: não ter fronteiras. Em 1975, Noma, aos 29 anos, transferiu-se para uma área de 53 mil m², 11 mil deles de área construída, em Sarandi (PR), onde a empresa está até hoje, e novamente mudou de nome: Noma & Cia. Ltda. Ali, em 1977, Noma iniciou a fabricação de semirreboques granelei- ros, tanques e basculantes. Dez anos depois começou a montar sua rede de representantes no Brasil e em mais seis países da América do Sul. No ano seguinte incorporou ao grupo sua concorrente mais próxima, a Truck Maringá, que também fabricava terceiro-eixo e caçamba sobre chassi, além da linha de semirreboques Kume. Em 1989 inicia a exportação de seus produtos. “Hoje exportamos 6% da nossa produção. São semirreboques de carga-seca, bas- culantes e tanques que seguem para Argentina, Chile, Paraguai, Equador, Uruguai e Peru.” O terceiro eixo da Noma & Cia, em 1967; Fotos: arquivo Noma Brasmecanica e seus cerca de 40 funcionários, em 1970.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=