Empresa projeta equipamentos adequados a fabricação de seus produtos; Companhia está em processo de robotização da linha de produção sem eliminar postos de trabalho

A RAV Componentes, empresa fabricante de autopeças e correntes para o setor de transporte rodoviário de cargas com sede em São Marcos (RS), desenvolve suas próprias máquinas de produção desde sua fundação, há sete anos. “A empresa iniciou produzindo correntes e desde o começo tínhamos claro que construiríamos nós mesmos as máquinas para fabricação de nossos produtos”, explica Rafael Cardoso, sócio-diretor da empresa e responsável pelo setor de engenharia, que completa: “Todos os equipamentos foram desenvolvidos internamente, não nos baseamos em máquinas existentes”.

O executivo, técnico em Fabricação Mecânica formado pela UCS - Universidade de Caxias do Sul, conta que o mais difícil na fabricação de uma máquina para produção de correntes foi projetar os componentes pequenos. “É preciso dar muita atenção para que eles tivessem a resistência necessária para suportar milhares ciclos, fazendo um esforço grande em comparação ao seu tamanho. Isso foi um desafio para nós”, revela Cardoso.

Em sete anos a empresa criou seis máquinas. A RAV Componentes também desenvolve o ferramental utilizado nas prensas para produção de peças. “Algumas para serem produzidas chegam a usar várias ferramentas distintas”, explica Cardoso.

As máquinas utilizadas na linha de produção são automatizadas o que permite a fabricação de componentes ininterruptamente. O próximo passo da empresa será a robotização de suas prensas, processo que já foi iniciado.

“A robotização vai tornar nosso processo mais eficiente, seguro e ágil, pontos que estão muito ligados aos nossos valores como empresa”, diz Guilherme Augusto Miranda Guimarães, sócio-diretor da empresa e responsável pelo setor de produção, que completa: “As pessoas poderão se dedicar a atividades mais leves e seguras, apenas alimentando e monitorando o robô”. Guilherme é técnico em Eletrônica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais e está se graduando em Engenharia Elétrica pela UCS - Universidade de Caxias do Sul.

O nível de eficiência do processo produtivo da empresa permite que a RAV pratique preços competitivos além de oferecer um diferencial importante ao mercado: prazos de entrega mais curtos. “O ritmo industrial de nossos clientes exige rapidez no atendimento e encurtar o tempo de entrega tem sido um fator bastante favorável para nós”, explica Camila Brezolin, sócia-diretora.

A capacidade de desenvolver ferramentas próprias permite à RAV oferecer produtos customizados. “Se o volume justifica e a demanda é recorrente podemos até dedicar uma máquina exclusivamente para aquele produto”, diz Guimarães. Atualmente a empresa opera com 70% de sua capacidade. “Temos espaço para acompanhar as ações de expansão comerciais no mercado interno e também nas exportações”, conclui Cardoso.

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Argonautas Comunicação

Requerimento convida Ministério da Indústria, CAMEX e ANTT, entidades do setor dos caminhoneiros e produtores de pneus para audiência pública

Um requerimento foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados para realização de uma audiência pública entre parlamentares, representantes do executivo, entidades ligadas aos caminhoneiros e ao setor de pneus para discutir os impactos econômicos e sociais de um possível aumento da tarifa de importação dos pneus.

A possibilidade do reajuste da tarifa de importação de pneus, solicitada pela ANIP (Associação Nacional da Indústria dos Pneumáticos), chamou a atenção nas últimas semanas e têm causado preocupações nos setores ligados ao transporte.

A associação que representa as maiores empresas de pneus que atuam no Brasil quer que a tarifa de importação dos pneus suba de 16% para 35%. Caso isso ocorra, haverá aumento nos custos dos pneus, do frete e impactos na inflação. 

O presidente da ABIDIP (Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Pneus), Ricardo Alípio da Costa, diz que “o momento é inoportuno para se pensar em aumento do imposto de importação, pois o cenário mudou criticamente contra os pneus importados e a favor dos pneus nacionais nos últimos 45 dias em que o frete marítimo saltou de 2 mil para 9 mil dólares o contêiner e o dólar disparou e a moeda brasileira está batendo recorde atrás de recorde de desvalorização”, diz.

O pneu, segundo insumo mais caro para os caminhoneiros, perdendo apenas para o óleo diesel, deve ter reajuste de 20% caso o aumento da tarifa de importação seja aprovada. 

O requerimento convida representantes do Ministério da Indústria e Comércio, Câmara de Comércio Exterior, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Associação Nacional da Indústria dos Pneumáticos (ANIP), ABIDIP (Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Pneus), NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) e COANA (Coordenação-Geral de Administração Aduaneira da Receita Federal).

O texto do requerimento cita “a importância do tema para os mais de 615 mil caminhoneiros autônomos do Brasil, é fundamental ouvir todas as partes interessadas para buscar uma solução equilibrada e justa”.

O pedido de aumento da tarifa de importação dos pneus se encontra no Comitê de Alterações Tarifárias da CAMEX para avaliação técnica e posterior referendo do Comitê Executivo de Gestão – GECEX, composto por dez ministérios.

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Corporate Relações Públicas

Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) também já definiu os principais temas e advogados palestrantes, com inscrições gratuitas para locadoras.

Sócios e profissionais que trabalham em locadoras de veiculos, assim como assessorias jurídicas e advogados que prestam serviços para as empresas e/ou para os sindicatos do setor, têm encontro marcado nos dias 6 e 7 de agosto, em São Paulo (SP), no 9° Fórum Jurídico do Setor de Locação de Veículos. A organização é da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA).

Na programação, o contexto atual envolvendo trânsito e legislação no Brasil será debatido de forma ampla. Isso inclui, por exemplo, aspectos da apropriação indébita (situação que, resumidamente, se caracteriza quando veículos locados deixam de ser devolvidos para as locadoras dentro dos prazos estabelecidos em contrato). 

Haverá, também, espaço para tratar da viabilidade das câmaras arbitrais para resolução de conflitos relacionados à locação, com a Dra. Carolina Merizio, do Centro de Mediação do Instituto Recupera Brasil. E, ainda no primeiro dia de evento, serão apresentadas propostas para contratos de locação na Reforma do Código Civil, com o Dr. Carlos Pianovisk.

No segundo dia, a Reforma Tributária ganha destaque com o Dr. Victor Rocha, que coordena o comitê jurídico da ABLA sobre esse tema. Paralelamente, os participantes também serão atualizados sobre as mais recentes decisões e jurisprudências relacionadas ao aluguel de veículos, por meio da apresentação do Dr. Adriano Castro, assessor jurídico da ABLA.   

“Ao longo dos anos, esse fórum tem sido importante para a elaboração das políticas de atuação do nosso setor”, diz o vice-presidente da ABLA, Paulo Miguel Júnior. “Os debates tornam as prioridades ainda mais claras e nos ajudam a encaminhar soluções com vistas à segurança jurídica para as operações das locadoras e também para os seus clientes”.

O evento será 100% presencial – não haverá transmissões on-line e/ou divulgação de conteúdo gravado. As inscrições já estão abertas e são gratuitas para participantes de locadoras de veículos; para profissionais de outras empresas, cada inscrição custa R$ 200.

Informações complementares podem ser obtidas pelo (11) 5087-4100 ou pelo WhatsAppp (11) 97390-8293. 

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 Agência Em Foco

Volume de emplacamentos de janeiro a junho foi de 75.351 unidades o que representa crescimento de 3,26%; Segmento Leve chega ao equilíbrio com desempenho próximo ao mesmo período de 2023

A indústria de implementos rodoviários registrou desempenho positivo no primeiro semestre de 2024. De janeiro a junho foram emplacados 75.351 produtos o que representa 3,26% de crescimento. Em igual período do ano passado o setor comercializou 72.971 unidades.

“O resultado indica que a indústria está superando as dificuldades porque passamos e ao mesmo tempo consegue atender a demanda por produtos de nossos principais clientes”, diz José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.

Em uma visão anualizada do desempenho também há crescimento. De julho de 2022 até junho 2023 foram emplacados 152.655 produtos, sendo 85.006 da Linha Pesada e 67.649 da Linha Leve. De julho de 2023 até junho 2024 foram vendidos 153.429 sendo 92.889 Reboques e Semirreboques e 60.540 Carroceria sobre chassi. Isso representa crescimento de 0,5% entre os dois períodos.

O Banco Central divulgou na última semana de junho sua análise do impacto das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul no PIB e entendeu que não foram suficientes para abalar o desempenho econômico. Por isso subiu a previsão do PIB desse ano para crescimento de 2,3%.

Leves em equilíbrio. O segmento de Leves (Carroceria sobre chassi) apresentou desempenho equilibrado. De janeiro a junho de 2024 o volume de produtos comercializados foi de 30.687 produtos ante 30.874 unidades em igual período do ano passado. Isso representa variação negativa de 0,61%. “O resultado pode indicar que a economia nos centros urbanos está crescendo e um dos reflexos é o aumento na demanda por Carroceria sobre chassi”, avalia Spricigo.

No segmento Pesado o desempenho no primeiro trimestre foi positivo. As vendas de janeiro a junho de 2024 foram de 44.664 produtos enquanto em igual período do ano passado o total registrado chegou a 42.097 unidades.

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Desde 1980 a ANFIR representa o segmento dos fabricantes de implementos rodoviários cuidando dos interesses coletivos das associadas, assessorando nos seus problemas técnicos, jurídicos, comerciais, políticos, sociais, administrativos, financeiros e econômicos e buscando engrandecer o setor em que atuam o que em outras palavras, implica numa responsabilidade muito grande, principalmente no aspecto social.

Argonautas Comunicação