

Reboques e Semirreboques apresentam crescimento de 3,84%; Carroceria sobre chassi registra curva positiva de 7,09%; Total apurado em oito meses de 2024 representa 5,18% de aumento sobre igual período de 2023
A recuperação do mercado de implementos rodoviários está se consolidando. As duas linhas de implementos rodoviários – Pesada e Leve – apresentam crescimento constante no volume de emplacamentos desde o início do ano. A exceção foi o mês de maio afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
“O que observamos é um movimento constante e positivo nos negócios do setor em 2024, reflexo da capacidade de nosso País em superar grandes dificuldades”, explica José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.
O executivo lembra que em novembro, com a realização da Fenatran, os volumes de vendas do setor poderão ficar mais aquecidos. “Historicamente a Fenatran é o polo agregador de negócios da indústria de implementos rodoviários, em particular; e para todo o setor de transporte de cargas, em geral. Portanto, é natural estarmos todos com expectativas positivas para o evento”, conclui.
Segmentos - De janeiro a agosto desse ano, o segmento Pesado registrou variação positiva de 3,84%. Em oito meses de 2024 foram emplacados 60.199 produtos ante 57.973 em igual período do ano passado.
No segmento Leve o crescimento apresentado de janeiro a agosto de 2024 foi de 7,09%. No período foram comercializados 43.721 produtos enquanto que de janeiro a agosto de 2023 foram vendidas 40.825 unidades.
EMPLACAMANTO DO SETOR - JANEIRO A AGOSTO DE 2024
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Argonautas Comunicação
Tipo comum teve incremento de 0,99%, enquanto o S-10 avançou 0,16% e chegou a R$ 6,18
De acordo com o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, o valor médio do diesel comum manteve a tendência de alta registrada em julho e encerrou agosto com incremento de 0,99% no comparativo com o mês anterior, alcançando a média nacional de R$ 6,10. Ainda que em percentual menor, o tipo S-10 do combustível também aumentou no período, em 0,16%, o que elevou seu preço médio a R$ 6,18.
“É o segundo mês consecutivo em que o preço do diesel comum se mantém acima de R$ 6. Se compararmos com o valor registrado em junho, último mês em que a média esteve abaixo desse valor, a R$ 5,98, o incremento já alcança 2%”, analisa Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Na análise regional, o Sul se destacou com os menores preços para os dois tipos de diesel: R$ 5,92 o comum (apesar de um aumento de 0,17% no período) e R$ 5,97 o S-10 (após queda de 0,17%). Já o Norte foi a região com as maiores médias, sendo o diesel comum encontrado nos postos a R$ 6,70 e o S-10 R$ 6,59, mesmo após recuo de 0,15% . A maior alta no preço médio do diesel comum aconteceu no Sudeste, de 0,84%, enquanto no Norte foi registrado o maior aumento para o S-10, de 0,61%.
Na avaliação por Estado, o IPTL mostrou que os maiores preços médios para os dois tipos de diesel foram registrados no Amapá: R$ 7,39 o comum, após alta de 0,27%; e R$ 7,46 o S-10, como resultado de um incremento de 0,13%. Já o Paraná foi o Estado com as menores médias também para os dois combustíveis: R$ 5,90 o diesel comum, mesmo com uma alta de 0,34% observada no período; e R$ 5,94 o S-10, após queda de 0,34%.
O índice revelou que a maior alta, de 3,95%, para o diesel comum aconteceu no Amazonas, onde o combustível foi encontrado a R$ 6,32, e o maior recuo, de 4,59%, foi registrado em Sergipe, com o valor médio de R$ 6,65. O S-10, por sua vez, teve seu maior aumento, de 1,97%, em Roraima, levando o litro a um preço médio de R$ 6,73; e a maior queda, de 0,80%, ocorreu na Bahia, resultando em uma média de R$ 6,21.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.
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Nesse período foram desenvolvidos mais de 1.500 projetos; Engenharia compartilhada é responsável por apresentar aos clientes soluções exclusivas e de menor custo
A ComLink Equipamentos Eletrônicos, de Caxias do Sul (RS), comemora 25 anos de mercado em setembro e registra a marca de mais de 1.500 projetos desenvolvidos para seus clientes. “Isso dá uma média de cinco projetos por mês o que mostra nosso compromisso de entender e atender o cliente propondo soluções exclusivas”, explica Marcio Slomp, diretor Geral.
A empresa atua nos segmentos agrícola, rodoviário, construção, mineração e de máquinas em geral. A ComLink desenvolve produtos, como o inclinômetro, e projetos de automação industrial para as mais variadas aplicações, além de placas eletrônicas em regime OEM (Original Equipment Manufacturer) para outras empresas, que são produzidas em sua linha de montagem.
Os próximos passos da empresa são a implantação de uma nova linha de produção mais flexível, com maior capacidade de produção e menos impacto ambiental. “São máquinas que permitem processos livres de chumbo e sem necessidade de lavar stencil, com tecnologia inovadora”, diz o diretor que completa: “dessa forma vamos ampliar os segmentos onde atuamos”.
Engenharia compartilhada - A ComLink trabalha em estreita colaboração com seus clientes desenvolvendo projetos de maneira a apresentar opções que sejam mais viáveis, eficientes e de custo competitivo. “Com engenharia compartilhada conseguimos obter soluções customizadas porque cada fabricante tem suas especificidades”, conta o executivo.
Outra característica da empresa são as parcerias de longa data. Isso acontece porque a ComLink oferece produtos e soluções exclusivas, mantendo sigilo sobre o desenvolvimento feito com o parceiro. “Operamos com elevado grau de sinergia e troca de conhecimentos sem comprometer os aspectos estratégicos da operação do cliente”, afirma o diretor.
Esse modo de desenvolver projetos é a marca da empresa com seus clientes do Brasil e também do exterior. Soluções surgidas a partir do trabalho de engenharia compartilhada da ComLink com seus clientes já operam na Argentina, EUA e México. “Não à toa a data de fundação da empresa é 20 de setembro, justamente a da revolução Farroupilha, e deve ser também por isso que somos conhecidos por nossas façanhas em nosso campo de atuação”, brinca Slomp. “A inovação está em nosso DNA, é o que nos motiva, nossa equipe vibra a cada produto desenvolvido e a cada cliente encantado por uma solução inovadora” comenta Tales Bolson, gerente Comercial.
Patente registrada - O total de projetos em 25 anos chega a mais de 1.500, sendo que alguns se tornaram produtos e outros são soluções, como testes focados para acompanhar o desempenho da linha de produção automotiva. Há também patentes registradas. É o caso do inclinomoto, o inclinômetro com controle remoto integrado ao equipamento, cuja patente é de 2011.
A empresa tem se voltado para o mercado exterior, seja fazendo exportações diretas seja equipando implementos rodoviários basculantes que são vendidos a clientes estrangeiros. Atualmente os produtos ComLink podem ser encontrados em operação na África do Sul, Albânia, Angola, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guiné, Holanda, México, Peru, Portugal, República Dominicana, Turquia e Uruguai.
A empresa tem se voltado para o mercado exterior, seja fazendo exportações diretas seja equipando implementos rodoviários basculantes que são vendidos a clientes estrangeiros. Atualmente os produtos ComLink com exportação direta podem ser encontrados em operação na Albânia, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guiné, Holanda, México, Peru, Portugal, República Dominicana, Turquia, Uruguai e alguns países do continente Africano.
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Argonautas Comunicação
Soluções da Infleet, plataforma de gestão de frotas, otimizam operações de frotistas, primando pelo quesito segurança propriamente dito
À medida que as tecnologias avançam, a gestão de frotas ganha novas ferramentas para otimizar operações e aumentar a segurança. A Infleet, conhecida por suas soluções que reduzem custos e melhoram o gerenciamento de motoristas, destaca as cinco principais ferramentas que têm feito a diferença na segurança no transporte.
“Embora a quantidade de ferramentas possa variar conforme a versão e os módulos contratados, selecionamos as cinco mais comuns e consideradas importantes para a segurança", destaca Victor Vilas Boas Cavalcanti (foto), CEO da Infleet.
Assim, as cinco ferramentas mais importantes para garantir a segurança no transporte são:
O CEO da Infleet ressalta que todas essas soluções e funcionalidades estão em constante evolução, a fim de viabilizar aprimoramento e atendimento a novas demandas e necessidades. “Além disso, novas funcionalidades e integrações com outros sistemas podem ser adicionadas, ampliando ainda mais as possibilidades de monitoramento e gestão da segurança no transporte”, afirma.
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Engenharia de Comunicação |
Dispositivo informa ao transportador ou embarcador, em tempo real, caso a carga sofra qualquer impacto ou vibração que possa comprometer sua integridade
As indenizações relacionadas a seguros de transporte, que incluem perdas e danos a cargas, somaram R$ 692 milhões no primeiro semestre de 2024, segundo a CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras - Relatório Conjuntura 107, pg. 53). Parte desse valor resulta de avarias provocadas pela infraestrutura deficiente das rodovias brasileiras.
De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), mais de 67% das estradas estão em condições consideradas ruins, péssimas ou regulares, o que elevou os custos operacionais das empresas de transporte em 32,7% em 2023.
O impacto negativo da infraestrutura precária é ainda mais amplo. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as dificuldades logísticas geram custos totais de até R$ 290 bilhões por ano no Brasil, refletindo-se em perdas de competitividade e eficiência para as empresas nacionais (leia estudo sobre o Custo Brasil).
Para Afonso Moreira, CEO da AHM Solution, empresa especializada em redução de perdas na logística, o cenário nacional exige que as empresas invistam em tecnologias de prevenção a danos a cargas durante o transporte. “Com a precariedade das estradas e o alto custo do transporte rodoviário, ganham força soluções que minimizem riscos e custos operacionais. Ferramentas avançadas de monitoramento e proteção de cargas, como dispositivos de monitoramento de impacto e vibração, contribuem para reduzir essas perdas”, afirma Moreira.
Entre as tecnologias para mitigar os danos às cargas, Moreira cita o Shocklog, que registra situações de choques, vibrações, mudanças de temperatura e umidade durante o transporte de mercadorias. O disposto conta com sensores que detectam quaisquer impactos que possam comprometer a integridade das cargas, e suas medições são precisas e instantâneas.
O equipamento é fixado diretamente na carga e envia alertas em tempo real para os gestores logísticos, permitindo ações corretivas imediatas. Além disso, armazena dados detalhados de todos os eventos de impacto, que podem ser analisados posteriormente para identificar padrões e pontos críticos ao longo das rotas de transporte.
Com esse nível de controle e visibilidade das condições da carga durante toda a viagem, o Shocklog reduz os custos logísticos, pois permite a identificação e correção das causas de avarias – seja com mudanças de rotas, manuseios ou de embalagens, por exemplo. “Isso evita perdas que poderiam resultar em indenizações e despesas adicionais com seguros, além de contribuir com a satisfação de clientes e com a reputação da empresa no mercado”, conclui Moreira.
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