Exportação aumenta 111,27%; Empresa desenvolveu produtos compatíveis com as marcas Facchini e Noma para comercialização no mercado de reposição
A RAV Correntes, empresa fabricante de autopeças e correntes para o setor de transporte rodoviário de cargas com sede em São Marcos (RS), registrou crescimento de vendas de 4% no primeiro trimestre de 2024. De janeiro a março a empresa faturou R$ 2,6 milhões, ante R$ 2,5 milhões no primeiro trimestre do ano passado.
“A estratégia de desenvolver peças compatíveis com fabricantes de implementos rodoviários foi responsável por parte de nosso resultado” explica Camila Brezolin (foto), diretora Comercial da RAV Correntes. A empresa desenvolveu dobradiças e engates fêmea compatíveis com os equipamentos produzidos por Facchini e Noma para comercialização no mercado de reposição.
Exportações em alta. As vendas ao exterior cresceram 111,27%. De janeiro a março desse ano a RAV Correntes faturou com o mercado externo R$ 127 mil. No primeiro trimestre de 2023, as exportações representaram R$ 60 mil. “Esse salto acontece como resultado das viagens aos mercados sul-americanos para entender as demandas locais e mostrar que nossos produtos são adequados”, diz a executiva.
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Argonautas Comunicação
Volume de negócios é resultado das 330 reuniões realizadas entre 22 empresas brasileiras e 46 bolivianas; encontro foi em Santa Cruz de La Sierra, nos dias 10 e 11 de abril, e faz parte do Programa Move Brazil promovido pela ANFIR e ApexBrasil; expectativa é de realizar em 12 meses mais US$ 4,175 milhões
A Rodada de Negócios, realizada em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, nos dias 10 e 11 de abril, rendeu US$ 2,75 milhões para a indústria de implementos rodoviários. O evento foi promovido pela ANFIR e a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e faz parte do Programa Move Brazil de promoção de exportações, desenvolvido em parceria pelas duas entidades. Os contatos gerados durante a missão comercial poderão render, nos próximos 12 meses, mais US$ 4,175 milhões em exportações.
”O encontro superou nossas expectativas e acredito que a Rodada de Negócios servirá para ampliar nossos negócios com a Bolívia”, diz José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários. No ano passado, 4,35% das exportações brasileiras de implementos rodoviários, de um total de 5.798 unidades, tiveram como destino o mercado boliviano.
O encontro na Bolívia teve a participação de 22 empresas brasileiras: Binotto, Catarina, ComLink, Facchini, Forbal, Frigo King, Germani, Grimaldi, Guerra, Hallco, HC Hornburg, Hubner, Ibiporã, Marrucci, Olivo, Pradolux, Randon, Rodovale, Silpa, Tecnnic, TKA Cranes e VBC. Elas realizaram 330 reuniões de negócios com 46 empresas locais de diversos portes, sendo a maioria situada na região Leste do território boliviano.
Histórico. A ação na Bolívia é a sexta empreendida no atual programa de promoção de exportações. As demais foram a presença com stand na MATS-Mid-America Trucking Show, nos EUA, de 30 de março a 1º de abril; e as Rodadas de Negócios na República Dominicana, de 11 a 13 de abril; no Chile, de 16 a 18 de maio; e na África do Sul, entre os dias 23 e 26 de outubro.
Em 2022, foram realizadas uma missão comercial ao Peru, a instalação do stand Move Brazil na feira internacional ANPACT, no México; e na IAA Transportation, na Alemanha. Além disso, o convênio promoveu a Rodada Internacional de Negócios, durante a realização da Fenatran, com importadores estrangeiros.
No ano de 2020 o programa desenvolveu a missão comercial à Colômbia, sendo suspenso em seguida por conta da pandemia mundial de Covid-19. A retomada ocorreu em junho de 2022 com a renovação do convênio. As rodadas de negócios contribuem para incrementar as exportações de um setor-chave para a indústria de transformação brasileira.
O segmento deverá ser ainda mais fortalecido com o programa Mover, anunciado recentemente pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. A iniciativa busca traçar um plano estratégico para o desenvolvimento do setor automotivo no Brasil, estimulando a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística e ampliando as exigências de sustentabilidade da frota automotiva.
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Novo Conselho Fiscal também foi empossado durante a Assembleia Geral Ordinária, realizada em São Paulo
A ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários realizou em 25 de abril sua Assembleia Geral Ordinária. O evento foi em São Paulo e teve a posse dos Conselhos de Administração e Fiscal para o período 2024-2027.
“O novo time chega com a responsabilidade de seguir atendendo as demandas do setor e ampliando as conquistas em favor de nossa indústria”, diz José Carlos Spricigo (foto), presidente da ANFIR.
O Conselho de Administração para o período 2024 a 2027 é formado por José Carlos Vidoti ( Facchini), Rose Ghellery (Fibrasil), Junior Alves (Guerra), Betina Borchardt (HC Hornburg), David Costa (Ibiporã), José Carlos Spricigo (Librelato), Leonardo Linshalm Kôhler (Linshalm), Lauro Pastre Junior (Pastre), Sandro Trentin (Randon), Leonardo Toigo Rossetti (Rossetti), Vagner Gomes (Sergomel) e Alcides Geraldes Braga (Truckvan).
Integram o Conselho Fiscal Luís Vicentim (EGSA), Kimio Mori (Manos), Celso Wegener (Palmeira) e Pedro Lamha Braz (São Pedro), como suplente.
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Argonautas Comunicação
Empresa aumenta sua gama de produtos em sua atual cobertura do mercado de ônibus urbanos.
A ZF Aftermarket aumenta sua gama de produtos e anuncia o lançamento de componentes da EcoLife 2 de transmissões automáticas para ônibus urbanos.
São, ao todo, mais de 30 componentes compatíveis com os modelos de caixa 6AP 1020B, 6AP 1220B, 6AP 1420B, 6AP 1620B, 6AP 1720B e 6AP 2020B, aplicáveis em ônibus Mercedes-Benz.
Entre os novos itens, há anéis O-Ring, junta do carter, retentores, chicote do sensor de temperatura, conversor de torque, solenoides, kit discos e parafusos com furo de lubrificação.
Saiba quais são todos os novos componentes da EcoLife 2 para aplicações Mercedes-Benz aqui.
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MM Editorial |
O Brasil dá um passo significativo em direção à mobilidade sustentável com a formação do Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB). A iniciativa busca impulsionar a transição energética limpa, economicamente viável e socialmente responsável do setor de transportes do Brasil, respeitando a neutralidade tecnológica e estimulando a neoindustrialização.
O MBCB é um esforço conjunto que reúne as principais montadoras do país, empresas do setor sucroenergético e de biogás, indústrias de autopeças, pós-venda, associações de tecnologia e engenharia, e sindicatos de trabalhadores. O objetivo do grupo é aumentar a conscientização e apoiar o desenvolvimento de políticas públicas que promovam a redução de emissões de carbono de veículos leves e pesados - carros de passeio, comerciais leves, ônibus, caminhões e máquinas agrícolas – e contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do país. "O MBCB tem um grande mérito em reunir diversos atores da cadeia da mobilidade em prol da descarbonização dos transportes com foco muito claro em promover todas as tecnologias disponíveis”, afirma Priscilla Cortezze, CMO do MBCB.
Para aprofundar as discussões em torno do tema, o MBCB encomendou Estudo inédito da LCA Consultores e MTempo Capital intitulado ‘Trajetórias Tecnológicas mais Eficientes para a Descarbonização da Mobilidade’, que aponta o potencial do Brasil em se tornar protagonista na transição para um setor de transporte com menor emissão de carbono, incentivando o uso de soluções limpas disponíveis e considerando tecnologias renováveis emergentes, ao mesmo tempo em que deixa claro o impacto socioeconômico da transição energética.
Rotas tecnológicas
O levantamento partiu de três diferentes cenários para a eletrificação da frota veicular brasileira: o status quo (cenário de controle), onde não há mudanças estruturais na configuração atual dos carros, e outros dois cenários em que há uma convergência para o padrão global de eletrificação, um com ênfase nos veículos híbridos (HEV) e outro cenário com a prevalência dos veículos elétricos puros (BEV). A partir dessas premissas, foram estabelecidas hipóteses que permitiram projetara composição da frota nos anos de referência e fornecer uma base para se compreender os possíveis caminhos de eletrificação da frota e seus resultados em termos das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e dos impactos associados na indústria, economia, geração de empregos e renda.
Sendo assim, a comparação da evolução do cenário automotivo até 2050 revelou descobertas surpreendentes. Analisando a convergência global em direção aos veículos híbridos e elétricos, os resultados mostram que os veículos híbridos emergem como líderes em termos de impacto econômico positivo. Os cenários indicam que os veículos híbridos (HEV) não apenas superam os elétricos (BEV)em termos de produção, Produto Interno Bruto (PIB), empregos e impostos gerados, prevendo um aumento significativo de 1.062.947 trabalhadores no setor de transporte e projeção de aumento no PIB da ordem de R$ 877 bilhões em relação ao cenário de controle (Status Quo).
“Os resultados do estudo indicam que o cenário com predominância de veículos híbridos, além de propiciar redução expressiva das emissões de gases de efeito estufa, tende a impulsionar a economia brasileira e promover a criação de empregos de forma mais dinâmica, em comparação com os demais cenários, pois se preservam os elos da cadeia produtiva e se acrescentam novas tecnologias. O levantamento não pretende indicar rotas “vencedoras”, respeita as estratégias das empresas e as preferências dos consumidores e almeja que todas as alternativas de descarbonização da mobilidade sejam competitivas e possam conciliar sustentabilidade ambiental, social e econômica”, assinala o professor Luciano Coutinho, sócio da MTempo Capital.
As análises apontam que, se prevalecerem os veículos 100% elétricos, é possível que haja perdas consideráveis para a economia brasileira, visto que estes veículos demandam um volume menor de partes e peças a serem produzidas. Por outro lado, esses carros irão depender da importação de componentes estratégicos para as baterias (células à base de lítio e outros minerais), cuja produção está fortemente concentrada em poucos países, em plantas industriais de elevada escala produtiva e fortemente apoiadas pelos respectivos governos locais.
“Não há sinais claros de que o Brasil possa ser receptor de investimentos para a produção local de células de bateria, o 'coração' dos veículos elétricos e componente de maior valor adicionado; a falta de escala e ausência de incentivos, relativamente ao que existe em diversos países desenvolvidos, são fatores que afastam do país estes investimentos a curto e médio prazos. A dificuldade em definir qual rota tecnológica se mostrará mais competitiva para as baterias, em momento de grandes inovações disruptivas, também atrapalha decisões de investimento fora dos grandes centros globais de pesquisa, desenvolvimento e inovação”, ressalta Fernando Camargo, sócio-diretor da LCA Consultores.
Fonte: LCA Consultores
Uma análise comparativa das emissões de veículos leves e pesados revela diferenças significativas. Enquanto os leves, que respondem por cerca de 94% da frota nacional, já incorporam tecnologias de baixo carbono, como o uso de etanol, a descarbonização dos veículos pesados torna-se uma prioridade urgente. Com cerca de 6% da frota, os pesados são responsáveis por cerca de 57% das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Neste sentido, é necessário incentivar e acelerar a introdução de tecnologias alternativas – como veículos elétricos à bateria para caminhões leves/médios que percorrem curtas distâncias e motores movidos a biodiesel, gás ou hidrogênio de baixa emissão para caminhões mais pesados. Diante desse cenário, políticas públicas direcionadas à renovação da frota e à promoção de tecnologias mais limpas são essenciais para mitigar os impactos ambientais do setor de transporte.
“Este é um passo crucial em direção a uma mobilidade sustentável e inovadora para o Brasil. Estamos empenhados em impulsionar a transição para tecnologias de baixo carbono, protegendo o meio ambiente e fomentando o emprego e a renda”, destaca Aroaldo Oliveira da Silva, Presidente da IndustriALL-Brasil e membro do Conselho do MBCB.
Métrica da descarbonização: ciclo de vida
O debate em torno da descarbonização do transporte no Brasil passa por uma discussão complexa sobre as etapas do ciclo de vida dos veículos consideradas na apuração das emissões de carbono. A metodologia atualmente adotada no Brasil, denominada de ´poço à roda´, considera as emissões de CO2 na produção dos combustíveis e no uso do veículo nas ruas. A literatura internacional especializada recomenda a medida de emissões no ciclo de vida completo dos veículos compreendendo, além do seu uso, todas as etapas de produção e de suas partes e peças, incluindo as etapas de extração e beneficiamento de minérios; a produção dos combustíveis e o descarte apropriado dos veículos e baterias, resultando em uma medida chamada de ‘berço ao túmulo’. O estudo traz em suas simulações, além das medidas do ‘poço à roda’, medidas de emissão com base no ciclo do ´berço à roda´, incorporando as etapas de produção, conforme figura abaixo.
Fonte: UNICA com edição LCA Consultores
Sob esta última perspectiva, mais ampla, os veículos híbridos surgem como uma solução ambientalmente favorável, especialmente se alimentados exclusivamente com etanol. Além disso, uma das simulações do estudo mostra que o aumento progressivo do fator de uso de biocombustíveis em substituição aos fósseis em cerca de 26 pontos percentuais (de cerca de 38% para 64% de 2030 a 2050) poderia equiparar as emissões globais do cenário convergência global-híbridos às do cenário 100% elétricos, mesmo considerando a medição atual e mais restrita, do poço à roda. Estes resultados indicam o potencial de descarbonização dos biocombustíveis, soluções já disponíveis no país, de uma forma mais rápida e de baixo custo, uma vez que ocorreria mesmo sem mudanças relevantes na composição da frota atual de veículos – cuja renovação leva muito tempo, ainda em países como o Brasil, com baixo poder aquisitivo de parcela expressiva da população motorizada.
Neoindustrialização e geração de emprego e renda
Apesar dos desafios, o Brasil possui vantagens competitivas extraordinárias para a descarbonização do transporte, uma vez que suas matrizes energética e elétrica são limpas e compostas por energia renovável. Além disso, o país já desenvolve, há décadas, alternativas efetivas de descarbonização veicular por meio dos biocombustíveis, destacadamente o etanol. “O Brasil tem vocação para ocupar a vanguarda da descarbonização mundial, algo que já vem acontecendo desde a décadade 1970 com a criação do Proálcool (Programa Nacional do Álcool). Para continuar nessa trilha basta combinar esforços e investimentos em tecnologia, produção própria e capacitação de pessoas, garantindo empregos e gerando renda”, afirma Evandro Gussi, CEO e presidente da UNICA e membro do Conselho do MBCB.
Ao combinar o conhecimento em biocombustíveis com avanços na eletrificação e uso de hidrogênio, o Brasil se destaca como um centro global no desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono. “O país é hoje um dos maiores protagonistas globais da mobilidade sustentável, por conta do uso de biocombustíveis como etanol, biodiesel e biometano. A combinação de biocombustíveis com eletrificação amplia o resultado de descarbonização e serve como referência para outros países que buscam soluções de baixo carbono”, observa Roberto Braun, Diretor de Relações Públicas e Comunicação Corporativa da Toyota e membro do Conselho do MBCB.
O Acordo de Cooperação MBCB reúne atualmente mais de 25 instituições e empresas: ABiogás - Associação Brasileira do Biogás, Abipeças, AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, Alcopar, Bioindᴹᵀ, Biosul, Bosch,Bruning Tecnometal, BYD, Conarem - Conselho Nacional De Retificas De Motores, Copersucar S.A., Cummins Inc., IndustriALL Brasil, John Deere, MAHLE, MWM Motores e Geradores, SAE BRASIL, Scania, SIAMIG,SIFAEG, Sindaçúcar-PE, Sindaçúcar-AL, Sindaçúcar, Sindalcool, Stellantis, Toyota do Brasil, Tupy, Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, e Volkswagen do Brasil.
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