Funcionalidade da Carteira Digital de Trânsito está disponível no Amazonas desde quinta-feira, 18. Tecnologia também já foi adotada por outros vinte estados
A “Venda Digital", funcionalidade que permite a compra e venda de veículos a partir da Carteira Digital de Trânsito (CDT), superou a marca de mais de 800 mil operações finalizadas entre proprietários de veículos de diversos estados do país. A mais nova adesão é do Detran Amazonas, que disponibilizou a tecnologia a partir da última quinta-feira, 18, a tecnologia também já é utilizada em 20 outros estados.
A Venda Digital dispensa o reconhecimento de firma no cartório, já que a própria CDT realiza, por biometria, a validação das identidades do comprador e do vendedor. No entanto, como a legislação de trânsito exige o procedimento de vistoria para a transferência da propriedade, continua sendo necessário o comparecimento ao Detran.
Além do Amazonas, já aderiam à Venda Digital os órgãos autuadores do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Piauí.
“Com a Venda Digital, provida pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito, o processo de compra e venda de veículos se torna muito mais simples, ágil e seguro para as partes envolvidas na operação", avalia Brenno Sampaio, superintendente de Relacionamento com Clientes Finalísticos do Serpro. Segundo ele, a funcionalidade realiza a validação biométrica facial do comprador e do vendedor, verifica a situação do veículo envolvido na operação, permite a assinatura digital do documento eletrônico ATPVe e, por fim, faz a comunicação de venda, de forma automática, ao término do procedimento.
“A partir de agora, o Amazonas passa a se beneficiar com as funcionalidades da plataforma ‘Venda Digital’, tendo em vista que traz mais comodidade e mais celeridade no processo de venda de veículos. Claro que a vistoria e a finalização do processo de transferência, no Detran, ainda são obrigatórias, mas a redução da burocracia é inegável. Quem ganha com isso é o cidadão”, comenta Wendell Waughan, diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM).
Passo a passo - Pelo ambiente da CDT, o proprietário do veículo faz comunicação da intenção de venda ao futuro comprador. Para isso, basta acessar a aba “Veículos”, clicar no botão “Iniciar Venda Digital” e preencher o CPF do destinatário. A partir daí, o Detran de registro do veículo toma conhecimento da ação e permite a geração da ATPV-e (Autorização para Transferência da Propriedade do Veículo), que aparece na CDT e é assinada eletronicamente por ambas as partes.
A transação conta com altíssimo nível de segurança, exigindo a autenticação com conta prata ou ouro na plataforma gov.br, além de checagem por biometria facial para a assinatura digital. O proprietário só precisa ir ao Detran, no final do processo, para fazer a vistoria e realizar a transferência do veículo.
Além de ser necessária a adesão do Detran do estado do veículo, a tecnologia está disponível apenas para documentos emitidos, por qualquer motivo, a partir de 4 de janeiro de 2021. Nesta data, o antigo Documento Único de Transferência (DUT) foi substituído por sua versão digital, o chamado ATPV-e.
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Assessoria de Imprensa Serpro
Superintendência de Comunicação e Marketing - Supem
Eficiência dos veículos - menor custo e maior produtividade - depende de análises minuciosas que só a tecnologia consegue proporcionar, aponta diretor de plataforma
O gestor de frota Júlio Martins Júnior é gerente de transporte do Festval, uma das mais importantes redes de supermercados do Paraná, com 22 lojas. Desde que passou a ter, literalmente na palma da mão, acesso em tempo real às informações sobre os veículos do setor que administra, consegue tomar decisões mais assertivas, como ele próprio define. “A confiabilidade dos dados é a chave do sucesso”, afirma, referindo-se à diminuição de custos e ao aumento da produtividade alcançados.
O caso do Festval é um dos tantos que mostram como a incorporação de soluções tecnológicas especializadas em gestão de frota tem se tornado indispensável. Sabe aquela distinção entre itens obrigatórios e opcionais de um veículo? Pois os recursos tecnológicos para acompanhar, monitorar, mensurar e analisar dados como consumo de combustível, desgaste de pneus e otimização de rotas estão na lista dos itens indispensáveis.
Tanto é assim que uma pesquisa em escala global, a “Mercado de Soluções de Gerenciamento de Frota”, realizada pela Mordor Intelligence, aponta que em todo o mundo o gerenciamento de frota vai demandar recursos anuais que chegarão, em 2028, a US$ 52,4 bilhões. Outro dado, da Associação Brasileira da Infraestrutura de Base (Adib): o setor privado de transporte e logística no Brasil somará investimentos de R$ 100 bilhões em até três anos próximos.
Ou seja, diante de cifras bilionárias, não há mais espaço para formas rudimentares de gestão na área. É o que adverte o especialista Elcio Rosa, diretor de Produtos e Tecnologia da Gestran, plataforma de gestão de frotas. Com mais quase 20 anos de experiência no mercado de transporte e logística, para ele não é mais concebível gerenciar uma frota na base de pranchetas ou, quando muito, planilhas de Excel.
“O cenário é promissor para a gestão de frotas e para o gestor, para o profissional responsável pela área, na medida em que as soluções tecnológicas estão se difundindo, sendo aprimoradas e evoluindo”, afirma. Além da robotização, algoritmos e machine learning (aprendizado da máquina), a inteligência artificial está sendo incorporada de vez. “A transformação digital é uma necessidade que se impõe aos frotistas.”
A Gestran é desenvolvedora de um software SaaS (software como serviço) que registra, acompanha e analisa informações sobre gasto com combustível, consumo de pneus, procedimentos de manutenção, checklist dos veículos, ordens de serviços e visibilidade completa (monitoramento) de dados e desempenhos. Atende frotistas do próprio setor de transportes, e ainda empresas do agronegócio, indústria e varejo – entre elas, a rede Festval, citada no início deste texto.
“Antes da solução da Gestran”, explica o diretor de transporte do Festval, “não havia, por exemplo, um histórico de manutenção de cada veículo. Agora, não. Temos o controle dos pneus, desde o início de sua vida útil até seu esgotamento, com dados e informações que nos permitem analisar por que tal vida útil é longa ou curta. Também o controle do consumo de combustíveis. Com tudo isso, conseguimos reduzir custos e aumentar a produtividade”.
Na prática, cada veículo tem seu controle de gastos. Além disso, a solução conta com módulos de backoffice, com controle e planejamento financeiro, e de automação de processos de lançamento de notas fiscais eletrônicas, e de gestão integrada de cargas.
O próximo passo, já em construção, é o desenvolvimento e incorporação de inteligência artificial às soluções da Gestran. O projeto, pontua Elcio Rosa (foto), consiste em criar um assistente virtual em IA, para o gestor de frota, fornecendo a esses profissionais insights que agilizem e tornem ainda mais assertivas as decisões a serem tomadas. “Vamos ampliar as funcionalidades de nossa plataforma”, afirma.
Com sede em Curitiba e unidades em Porto Alegre, São Paulo, Ribeirão Preto, Recife, Minas Gerais, Fortaleza e Goiânia, a Gestran atende em todo o Brasil. Vem se expandindo ano a ano – em 2023, aumentou em 150% suas receitas. Alcançou a marca de 70 mil veículos sob gestão em sua plataforma.
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Dados apresentados pelo ILOS e atração de investimentos reforçam a relevância do setor, que impacta diretamente no crescimento da economia brasileira
Os 12 anos da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL), celebrado no último dia 17, reforçou a importância do setor de logística nacional. Durante a celebração, na capital paulista, o secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Jorge Lima, garantiu que a grande atração de investimentos para o País tem relação direta com o crescimento do mercado e consequente atuação dos Operadores Logísticos. O gestor público foi um dos participantes do evento, que contou também com a presença das empresas filiadas à ABOL, parceiros e outras lideranças do segmento.
"De nenhum dos oito países em que estive até agora, voltei com menos de R$ 5 bilhões. Isso mostra a força que São Paulo está tendo na captação de investimento externo. E esse movimento está diretamente ligado à logística. Apenas em Centros de Distribuição no Estado, nesse momento temos 12 novos sendo projetados", disse Lima, destacando ainda a necessidade de incentivo à multimodalidade. "Queremos investir fortemente nos quatro modais", completou.
A relevância do mercado foi corroborada pelos números apresentados pelo Instituto de Logística (ILOS), que está concluindo o novo estudo com o Perfil do Operador Logístico, realizado a cada dois anos. O levantamento traz incrementos significativos em relação à última versão, divulgada em 2022. As principais regiões atendidas pelos OLs, assim como as tendências tecnológicas e área de atuação, fazem parte do material que, em breve, será apresentado pela ABOL.
Uma homenagem aos fundadores da entidade, Shirley Simão e Luis Augusto Ópice, também integrou a comemoração de mais de uma década da Associação, que hoje tem Marcella Cunha como diretora executiva e Eduardo Araújo, diretor de Logística da Fedex, como presidente do Conselho Deliberativo.
"Caminhamos para a regulamentação do setor, de forma a trazer mais conforto para que os Operadores Logísticos operem no País. É muito gratificante chegar aos 12 anos com tantos avanços, ao mesmo tempo em que fortalecemos o nosso trabalho como entidade representativa, trazendo novas soluções e contribuindo para uma nova realidade ao setor", disse Marcella.
Novo associado - A consolidação da ABOL ficou ainda mais evidente ao integrar uma nova empresa ao seu grupo de associadas. A DP World é a nova filiada da Associação, agregando valor aos debates e contribuindo com a sua vasta experiência ao ser responsável pela operação de um dos maiores e mais modernos terminais portuário privado multipropósito do Brasil, localizado na Margem Esquerda do Porto de Santos.
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Enchente no Rio Grande do Sul e estiagem em Mato Grosso afetaram desempenho mas diversificação de mercados manteve a performance positiva da empresa
A RAV Componentes, empresa fabricante de peças para os segmentos de correntes, transporte rodoviário e agronegócios com sede em São Marcos (RS), apresentou crescimento de 3,08% no primeiro semestre de 2024 ante igual período de 2023. Fatores climáticos afetaram o desempenho da empresa.
A empresa está sediada na serra Gaúcha, uma das regiões mais afetadas pelas enchentes que se abateram sobre o Rio Grande do Sul. As chuvas, além de prejudicarem a população, causaram problemas em toda a logística de distribuição de matérias-primas e produtos acabados.
No Centro-Oeste o problema foi a estiagem. A colheita de soja em Mato Grosso, o maior produtor de grãos do País, registrou queda de 21,7%, segundo o IMEA- Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária.
“A estratégia de diversificar os negócios evitou que o nosso desempenho fosse comprometido”, explica Camila Brezolin, sócia-diretora. A empresa recentemente adotou nova denominação justamente para se adequar a realidade de seu portfolio de produtos e de atuação de segmentos de mercado. A RAV Componentes fornece peças e componentes para os setores de transporte de carga rodoviário e agronegócios.
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Argonautas Comunicação
Em seis meses empresa entregou 456 unidades ante 302 produtos no primeiro semestre de 2023; Maior parte dos clientes operam na distribuição de alimentos
A HC Hornburg, empresa fabricante de implementos rodoviários para transporte de cargas refrigeradas e congeladas com sede em Jaraguá do Sul (SC), registrou crescimento de vendas de 50% no primeiro semestre de 2024. No período foram entregues 456 unidades ante 302 produtos de janeiro a junho de 2023.
A maior parte dos pedidos foi de carrocerias refrigeradas destinadas a distribuição urbana de alimentos. “Estamos aproveitando a oportunidade para crescer acompanhando o aquecimento de vendas nesse segmento de mercado”, diz Everton Perico Bertol, gerente Comercial da empresa.
O período das enchentes e nas semanas posteriores houve retração no mercado gaúcho. Já na região Nordeste, onde a HC Hornburg criou no segundo semestre do ano passado uma equipe comercial dedicada, o desempenho segue aquecido. “O mercado nordestino vem aquecido há quase 12 meses já”, conclui.
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Argonautas Comunicação
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